• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

mortalidadeA mortalidade de câncer infantil, entre 0 e 14 anos, apresentou redução de 13% em dez anos. A queda no número de mortes entre menores de 1 ano nesse mesmo período foi ainda maior, de 27,8%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (28).

Em 2006, 2.222 crianças entre 0 e 14 anos morreram em decorrência do câncer. Já em 2016, houve registro de 1.924 óbitos.

O Ministério atribui a diminuição da mortalidade ao progresso nos tratamentos e nos diagnósticos da doença no Brasil. Segundo a pasta, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pelo câncer podem ser curados caso sejam diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

 

“Temos visto que a detecção e o tratamento precoce do câncer, feito nos serviços de saúde, têm sido crucial para a queda na mortalidade. Houve também importante mudança de tecnologia no tratamento do câncer e muitos procedimentos cirúrgicos desnecessários foram reduzidos”, afirmou Fatima Marinho, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissível e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, por meio de comunicado.

Câncer continua sendo primeira causa de morte

O câncer continua sendo a primeira causa de morte em crianças entre 5 e 14 anos no Brasil, mesmo com a redução da mortalidade. O tumor maligno mais comum é a leucemia, seguido dos linfomas (gânglios linfáticos) e dos tumores cerebrais.

O câncer infanto-juvenil corresponde a 3% da doença no país. Estimam-se 12.600 novos casos até os 19 anos de idade, por ano, em 2018 e 2019, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

As regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores números de novos casos, com 5.300 e 2.900, respectivamente, seguidas pelo Centro-Oeste (1.800), Sul (1.300) e Norte (1.200).

Entre os sintomas de câncer em crianças estão palidez, hematomas, sangramento, dor óssea, perda de peso, caroços ou inchaços, alterações oculares, inchaço abdominal, dor de cabeça persistente, vômitos e inchaço sem trauma.

O tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é realizado por meio da Rede de Atenção a Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O Ministério orienta que, para que um paciente tenha acesso ao tratamento oncológico pelo SUS, independentemente do tipo de tumor, ele deve ser atendido em um estabelecimento habilitado em oncologia.

 

R7