A Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) atualizou nesta quarta-feira (29), os dados dos novos casos do novo coronavírus no Piauí.
De acordo com o boletim, são mais 59 casos confirmados de Covid-19. As cidades de Aroazes, Boa Hora e São Lourenço registraram pela primeira vez casos da doença.
Com isso, 57 municípios do Piauí passam a ter casos confirmados do novo coronavírus. Dos casos positivos, são 31 mulheres e 28 homens, com idades que variam de 10 meses a 89 anos. No estado 24 pacientes já morreram, de acordo com o Boletim.
Veja os números em Floriano ontem há 15 casos confirmados, no Piauí e no Brasil.
Em vários grupos de redes sociais um vídeo de um jovem destratando os florianenses (homens e mulheres) usando termos como “gente feia e corna” como também “fofoqueiros e fuxiqueira de carteirinha” ganha repercussão.
O jovem, até o momento não identificado, cita um restaurante no Cais da Beira-rio afirmando que o local atende mal, mas que não faltam pessoas todos os dias.
Com a repercussão da postagem, algumas pessoas estão dando respostas ao jovem, mas nos próprios grupos de redes sociais.
Ele, em determinados trechos do vídeo, faz elogios a alguns locais.
Desde o final de março, que meios sendo trabalhos intensamente para garantir melhores condições de atendimento aos pacientes com o novo coronavírus no Piauí, de modo especial o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano.
Dentre as ações, destaca-se a liberação de recursos para a conclusão de reforma no hospital viabilizando a implantação de 15 novos leitos para internação e 10 leitos de terapia intensiva, exclusivos para Covid-19. Os recursos foram assegurados pela Secretaria de Estado da Saúde.
O Tibério Nunes, de acordo com informações, dispõe hoje de cinco leitos de UTI totalmente equipados, sendo que os outros cinco contam com quase todos os equipamentos, restando apenas os ventiladores. Ao todo, já foram adquiridos cinco ventiladores, dez monitores, 20 bombas de infusão e um aparelho de raio X.
Na última semana, o Governo do Estado destinou 10 ambulâncias UTI móvel, que foram destinadas aos municípios que não tinham nenhuma viatura, como é o caso dos municípios de São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Oeiras.
As adequações em execução são feitas pela gestão do diretor do HRTN, Davyd Basílio e sua equipe. Contando ainda com o apoio do prefeito Joel Rodrigues; o secretário municipal de Saúde, James Rodrigues e todos os profissionais das Unidades Básicas de Saúde.
Ouça o áudio que foi enviado ao Ivan Nunes, colaborador do Piauí Notícias, pelo deputado estadual Francisco Costa.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na manhã de hoje (29) suspender o decreto de nomeação e a posse do delegado Alexandre Ramagem como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). A solenidade estava marcada para às 15h desta quarta-feira.
Moraes atendeu a um pedido feito pelo PDT por meio de um mandado de segurança. Na decisão, o ministro citou declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que ao deixar o cargo na semana passada acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF.
O ministro citou também trecho do pronunciamento de Bolsonaro feito no mesmo dia, após as declarações de Moro, em que o presidente contou ter se queixado ao então ministro da Justiça por não receber informações oriundas da PF.
Moraes mencionou ainda que as declarações de Moro estão sob investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), após autorização concedida ontem (28) pelo ministro do STF Celso de Mello, motivo pelo qual se justifica a suspeita de interferência política na PF.
“Nesse contexto, ainda que em sede de cognição inicial, analisando os fatos narrados, verifico a probabilidade do direito alegado, pois, em tese, apresenta-se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato presidencial de nomeação do Diretor da Polícia Federal, em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público”, escreveu Moraes.
O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre a suspensão da posse de Ramagem. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Polícia Federal também não se pronunciaram sobre a decisão do STF até o momento.
