• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

Organizar as finanças é um desafio para grande parte da população. Como o currículo escolar brasileiro não inclui educação financeira ou gestão financeira, não é comum desenvolver o hábito de equilibrar os gastos financeiros. A organização da renda, investimentos e despesas é fundamental para garantir a segurança financeira e possibilitar que os planos estabelecidos para a carreira e vida pessoal sejam realizados. Por isso, confira 3 passos simples para começar a organizar as finanças pessoais:

 FINANÇAS

Utilize planilhas financeiras

Uma planilha financeira possibilita registrar a receita mensal (quanto a pessoa tem de ganhos financeiros no mês), os gastos mensais fixos e variáveis, além das despesas adicionais como lazer, saúde e emergências. 

Pode parecer um trabalho sem benefícios aparentes, mas quando a pessoa passa a visualizar esses valores começa a ter noção de como o dinheiro tem sido gasto e o que é preciso cortar ou priorizar. 

Se você não tem familiaridade com o excel, é possível encontrar planilhas simples de finanças pessoais, que facilitam o controle dos gastos. Além disso, em uma rápida pesquisa na internet, você encontra diversos aplicativos gratuitos de organização financeira. Outra possibilidade é realizar o mesmo procedimento em um caderno simples. Para isso, anote: 

  1. O seu salário ou renda mensal 
  2. Gastos fixos invariáveis (parcelas que não mudam o valor, como prestação da casa, seguro do carro, etc.) 
  3. Gastos fixos variáveis - que podem mudar o valor mensalmente – água, luz, academia, cabelereiro, internet, etc. 
  4. Despesas adicionais (que não acontecem todos os meses: viagens, roupas, presentes, acessórios, etc)
  5. Gastos diários como idas ao supermercado, lanchinhos, etc. 
  6. Não esqueça de estabelecer metas e separar uma porcentagem mensal para a sua reserva de emergência.

Renegocie as dívidas

Após preencher a planilha, estabeleça prazos para quitar as dívidas e desenvolva estratégias para esse plano acontecer. Evite pegar empréstimos ou cheque especial. A melhor alternativa é entrar em contato para renegociar os débitos, verificar as opções e calcular aquelas com as menores taxas de juros ou se planejar para quitação à vista com desconto. 

Comece pelas dívidas mais altas e planeje suas despesas para lidar com esse novo valor mensal. Reveja as suas prioridades e separe uma porcentagem da renda para finalizar o débito. 

Controle o cartão de crédito

Não adianta seguir o passo a passo para organizar as finanças se você continuar gastando além do necessário. Um dos grandes “vilões” é o cartão de crédito. Quando utilizado da forma correta, é um importante aliado para a pessoa realizar diferentes conquistas. 

No entanto, o mais comum são os casos em que as finanças viram uma completa “bola de neve” e no centro dela está o cartão de crédito. Por isso, renegocie a sua dívida e evite utilizar o cartão de crédito, principalmente para compras parceladas com juros. De preferência, realize compras à vista, não ultrapasse o limite e pague sempre o valor total da fatura.

 

Fonte: Gabriele Silva | Agência Educa Mais Brasil