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dependenciaA dependência química é uma doença do cérebro. Ela acontece porque determinadas substâncias acionam o sistema de recompensa do cérebro que vai, com o tempo, se interessando somente pela sensação de prazer provocada pela droga. “Ela mexe com o sistema de recompensa da pessoa”, explica o psiquiatra Daniel Barros.

No cérebro temos algumas áreas. “Temos uma área chamada de sistema límbico. Ela mostra tudo o que é bom, tudo o que é importante, tudo o que devemos voltar a fazer. O córtex pré-frontal ajuda a gente a se planejar, controlar as ações. A droga dá tanta recompensa para o sistema límbico que perdemos o controle das nossas ações. Começamos a ter prejuízo no controle dos impulsos, no planejamento, nas nossas decisões”, completa o psiquiatra.

Na dependência química a pessoa perde a capacidade de lidar com problemas, perde a capacidade de decisão e a capacidade de organização.
Alguns dos sintomas da dependência química são:

Desejo incontrolável de usar a substância


Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado)


Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)


O que fazer quando há dependência de drogas? É preciso conversar com a pessoa, buscar tratamento médico nos postos de saúde, buscar os grupos de apoio, como Narcóticos Anônimos, e grupos de apoio às famílias. Evite internações em locais sem respaldo médico.

 

Para evitar recaídas, algumas pessoas precisam de remédios para depressão e ansiedade. Os pacientes mais graves também precisam de acompanhamento psicológico individualizado.

Família vai poder internar viciado à revelia


O Senado aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto que prevê a internação involuntária de dependentes químicos. Para essa internação, deve ficar provado que nenhum outro tipo de terapia é possível com o dependente.

A internação será feita a pedido de um familiar ou responsável depois de uma avaliação médica e pode durar, no máximo, três meses.

 

G1