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O hálito é o cheiro do ar que a pessoa expira pela boca. O hálito indesejável, característico ou repulsivo é chamado de mau hálito ou halitose. O mau hálito não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo está errado com seu organismo.

Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio mau hálito. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. O sintoma de boca seca também pode indicar mau hálito.

Há um mito muito difundido de que o mau hálito vem do estômago, mas na maioria dos casos isso não é verdade, e acontece apenas em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.

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Causas
As causas mais comuns do mau hálito são as de origem bucal (90 a 95% dos casos). Dentre elas, podemos citar a língua saburrosa e as doenças da gengiva quando não tratadas.

A saburra lingual é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva.

As doenças da gengiva, bem como várias outras causas de alteração do hálito podem incluir: Dentes semi-inclusos, Excessos de tecido gengival, Feridas cirúrgicas, Cárie aberta e extensa, Próteses mal adaptadas, Abscessos, Estomatites, Miíase, Cistos dentígeros, Câncer de boca. Todos os casos podem ser facilmente identificados e tratados (ou encaminhadas para tratamento) por um cirurgião dentista experiente.

As causas menos comuns do mau hálito são as de origem extra-bucal (5 a 10% dos casos), as quais incluem, quando por vias aéreas superiores, os cáseos amigdalianos. Quando de origem sistêmica ou metabólica, pode ocorrer em decorrência de outras condições, como: Jejum prolongado, Ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), Quadro de diabetes não compensado, Hipoglicemia, Alterações hepáticas, renais e intestinais.

Buscando ajuda médica
Em geral, os portadores do problema não percebem que sofrem de mau hálito. Ser abordado por algum amigo ou membro da família pode ser um bom sinal de alerta, assim como os sintomas das doenças bucais citadas acima indicam a necessidade de uma consulta odontológica.

Diagnóstico de Mau hálito
O diagnóstico é obtido por meio de criteriosa anamnese e exame clínico, os quais devem incluir a análise de doenças em cavidade oral e análise objetiva do fluxo salivar, onde os possíveis fatores envolvidos na origem do mau hálito são avaliados.

Os exames para diagnóstico incluem exame físico do paciente, análise do fluxo salivar, questionários específicos e, em casos mais raros, exames de sangue e endoscopia.

Cuidados
É importante manter a higiene bucal adequada (principalmente o uso de fio dental), evitar o fumo e lembrar de que os líquidos antissépticos bucais não são eficazes para tratar o problema subjacente, apenas promovem alívio temporário.

Então... A boca e nariz estão muito próximos e as células olfatórias se acostumam com o cheiro. Então buscamos algumas maneiras para evitar esse constrangimento:

Método caseiro e nem sempre garantido

Essa pode te ajudar, mas não tem um fundo científico. Dê uma lambida no pulso, espere por 30 segundos e cheire. Caso você sinta odor ruim constantemente, procure um especialista para tratar o problema.

Saburra lingual

Se você sempre acumula uma camada esbranquiçada ou amarelada no fundo da língua, fique atento! Esse é um grande indício de halitose (nome científico do bafinho).

Conte com a ciência

Existe um teste clínico que mede a concentração de gases derivados de enxofre no seu hálito com um aparelho. Recomendado para casos extremos.

E não esqueça que existe sempre o velho método de confiar em alguém próximo e perguntar como anda o cheiro da sua boca.

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Fonte: Site Minha Vida e Portal Terra