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A incidência de câncer colorretal, também conhecido como câncer no intestino, tem crescido entre a população em geral.

coloretal

A realidade é dramática: esse é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo, ocasionando mais de um milhão de óbitos anualmente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer colorretal é o terceiro mais frequente na população brasileira, superado apenas pelos de mama e próstata, desconsiderando o de pele não melanoma. No entanto, seus sintomas podem demorar a aparecer.

Quais são os fatores de risco do câncer colorretal? Este tipo de câncer pode se desenvolver no cólon (intestino grosso) ou no reto. Inicialmente, a doença surge como um pólipo não cancerígeno no revestimento interno desses órgãos, que pode evoluir para um tumor maligno.

Entre os fatores de risco, encontram-se componentes genéticos, doenças inflamatórias intestinais, tabagismo, obesidade, sedentarismo e idade avançada.

Além disso, pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) conduziram uma análise que ressaltou a influência da alimentação no aumento do risco de câncer colorretal. Eles concluíram que o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, combinado com alterações no estilo de vida e no ambiente, provavelmente contribuiu para o aumento de casos dessa doença entre os mais jovens ao longo das últimas décadas.

Em estágios mais avançados, a quimioterapia, a imunoterapia e outros tratamentos podem ser necessários.

Afinal, como prevenir câncer colorretal? Embora não seja possível garantir a prevenção do câncer, adotar um estilo de vida saudável pode diminuir significativamente o risco.

Uma dieta equilibrada, rica em frutas e vegetais, menos consumo de carne vermelha, evitar o tabaco e o álcool, e praticar exercícios físicos regularmente podem fazer uma grande diferença.

Além disso, é fundamental salientar que a realização dos exames de rastreamento se faz imprescindível para aumentar as chances de sucesso do tratamento, no caso de detecção da doença. O Ministério da Saúde aconselha que esse rastreamento seja feito a partir dos 50 anos.

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Foto: © iStock/libre de droit