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oradores do residencial Jacinta Andrade, zona Norte de Teresina, vivem amedrontados com a grande cratera que se abre próximo à quadra 57, decorrente das fortes chuvas que caem na capital. O buraco que já atingiu metade da rua, ameaça agora ceder a outra parte e causar danos às casas que ficam próximas. O perigo também se estende para motoristas e pedestres desavisados, que trafegam pelo local, podendo causar uma fatalidade, já que o buraco tem uma profundidade de quase seis metros.

cratera
De acordo com Aline Pereira, moradora da casa que fica à frente da cratera, o problema vem se arrastando desde a entrega do residencial e nenhuma providência foi tomada para solucioná-lo. “Algumas vezes vemos a visita de técnicos da prefeitura, mas isso acontece há seis anos, porém o que fizeram até hoje foi colocar tijolos identificando a impossibilidade de trafegar na metade da rua”, conta.

“O medo é constante. Tememos o desmoronamento dessa outra parte a qualquer instante durante as chuvas e chegue a derrubar até a nossa casa. Temos muitas crianças nessa rua e, por conta da curiosidade delas, é capaz de acontecer também o pior. Como pode um problema desses se arrastar por tanto tempo?” questiona Aline.


O local que não possui iluminação agrava ainda mais o problema, já que a visibilidade fica comprometida e pode provocar outros acidentes com pedestres e condutores que não conheçam a via. No local onde a cratera aumenta, passam manilhas do saneamento e algumas delas já foram arrancadas pela força das águas e outra já apresenta sinais que pode deslocar, o que garante mais uma parte da rua sendo 'engolida' pela cratera. Devido às fortes chuvas e a força da água conduzida pelas manilhas, um outro buraco já se abre ao lado, piorando a situação.

Em busca de amenizar o problema, alguns moradores fazem o que podem. É o caso do carroceiro que joga entulho de pedras no buraco que abriu recentemente para auxiliar no aterramento, evitando a erosão do terreno.


Procurada pela equipe do Jornal Meio Norte, a Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte explica que trata-se de problema ocasionado pela falta de drenagem no loteamento, oriunda ainda da época da construção do Residencial, pelo Governo do Estado. Para tentar solucionar o problema, a SDU notificou os responsáveis, uma vez que o problema está entre o proprietário do terreno e a construtora do loteamento.

 

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