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Após ser formalmente comunicado da decisão que tornou ilegal a greve dos médicos no Estado, o sindicato da categoria convocou os profissionais a voltarem ao trabalho até que consigam reverter à situação judicialmente. Já os lotados na Prefeitura de Teresina permanecem com os braços cruzados.


A decisão do Tribunal de Justiça, que teve o presidente desembargador Erivan Lopes como relator, determina o retorno imediato dos profissionais lotados na Secretaria de Saúde do Piauí e pune a entidade com multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Porém, não trata dos vinculados à Fundação Municipal de Saúde.

 

O Sindicato dos Médicos do Piauí divulgou nota assim que tomou conhecimento da decisão. Ela convoca os médicos a voltarem ao trabalho, mas anuncia que vai recorrer da medida, e frisa que a mesma não vale para a rede municipal de saúde. 

 

Os médicos iniciaram a greve com uma paralisação de uma semana no início do mês. A suspensão das atividades foi ampliada na semana seguinte e suspensa após um aceno para tentativa de negociação. Sem acordo, a categoria ficou apenas sete dias no trabalho normalmente e voltou a cruzar os braços no dia 21, mantendo apenas atividades de urgência e emergência. 

 

O Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI), o Conselho Regional de Medicina (PI) e Associação Piauiense de Medicina informam que na manhã desta terça-feira, 27, foi recebida cópia da decisão proferida pelo desembargador Erivan Lopes que determinou a suspensão imediata do movimento grevista dos médicos da SESAPI. Em cumprimento à decisão estamos solicitando a toda classe médica que retornem aos seus postos de trabalho até posterior decisão judicial a ser proferida em recurso a ser interposto pelas Entidades Médicas.

 

Permanecem paralisados os médicos vinculados à Fundação Municipal de Saúde, sendo resguardados os serviços de urgência e emergência. 



Ascom